Os quatro guris de Cerquilho (SP) são uma surpresa. Seis canções em inglês, carregadas de melodias e sentimentalismo, no melhor estilo “loser”. O som percorre caminho do guitar até encontrar deliciosamente o emo. Um cruzamento entre Weezer e Saves The Day.

Folha Teen – Jornal Folha de São Paulo (09/12/2002)

Um pouco da nossa história: A banda começou quando Felipe e André após um ano tocando juntos e com algumas composições criadas decidiram concretizar a idéia de criar uma banda. Convidaram Arthur para assumir o baixo, e assim começaram os primeiros ensaios, porem ainda faltava um elemento importante: a bateria.
Então Felipe convidou Douglas, seu antigo companheiro de banda para solucionar o problema. Com a banda completa iniciaram-se as composições e aos poucos a banda foi “se moldando”. Foi nesta época também que surgiu o nome Coco Halley.
Durante um ano Coco Halley se dedicou apenas aos ensaios com intuito de entrar em estúdio, objetivo ao qual teve de ser adiado, já que Arthur estava de mudança para o exterior. Apesar de sua saída, continuaram os ensaios e começou a procura por um novo baixista. Surge então Rafael para completar a banda.
Com a nova formação surgiram os primeiros shows e logo voltaram a se dedicar ao tão sonhado projeto de gravação.
Então, dia 14 de julho de 2001, o Coco Halley entrou em estúdio para gravar sua primeira demo, Never Gone Away. Após esta gravação, muitas portas se abriram para a banda, que fez diversos shows por toda região de Sorocaba, chegando até a abrir shows de bandas de renome no cenário brasileiro, como Autoramas e Gram.

Cerquilho deve ser uma típica cidade do interior de São Paulo onde as oras passam calmas e lentamente, pois uma definição mais simplória do Coco Halley seria descreve-los como weezer com o freio de mão puxado, mas seria um tanto quanto vago. Os vocais e guitarras nos remete realmente aos nerds californianos, mas a bateria muitas vezes nos leva até o final dos anos 50 e a um clima… eu diria “emotional”. Já existe o rótulo “emo guitar”? Na verdade as musicas do Coco Halley são um punhado de baladas, não tristes mas serenas.

Rafael Martins (Fanzine DONE)